quinta-feira, 14 de outubro de 2010

The road to transformation



"Then I looked at around to this place, at the chaos it has endured - the way it has been adapted, burned, pillaged and found a way to build itself back up again. And I was reassured, maybe my life hasn't been so chaotic, it's just the world that is, and the real trap is getting attached to any of it. Ruin is a gift. Ruin is the road to transformation."

In Eat, Pray, Love

domingo, 25 de julho de 2010

Pequenos gestos...





''O amor se esconde nas pequenas coisas
Só pode entender quem se faz mais simples
Um pequeno gesto faz a diferença
Quero dizer que o mundo começa aqui dentro de nós"
Fábio de Melo


Às vezes pequenas coisas têm efeitos imensos... Poucas palavras, pequenos gestos, que muitas vezes pensamos que não são importantes, fazem toda a diferença. Sempre dei grande importância a pequenos gestos. Talvez até demasiada. Existem pequenos gestos que nos põem um enorme sorriso no rosto e nos trazem uma felicidade profunda que dura o dia todo, como também pequenas atitudes que nos magoam, desiludem, trazendo uma tristeza que dura e dura... Mas chega uma altura que passa e que se perdoa, mas não se esquece... São estes pequenos gestos e atitudes que podem mudar o mundo e que tornam a amizade e o amor em algo tão incomparável. São nestes pequenos gestos que uma pessoa pode demonstrar o que realmente e verdadeiramente sente. Como um simples sorriso de uma pessoa que amamos nos deixa feliz. Como um simples cheirinho nos conforta. Como um simples elogio faz nos sentir especiais. Como um simples olhar nos faz sentirmo-nos amados. Como uma simples ignorância ou decepção nos deixa uma grande amargura. Como uma simples ingratidão nos traz uma grande tristeza. Como uma simples indiferença nos deixa frustração. São os pequenos gestos que provocam grandes sentimentos. Por vezes estamos tão fechados e concentrados no nosso mundinho que nos esquecemos que com tão pouco podemos fazer a diferença na vida de alguém. Por isso, acho que devíamos deixar ser egoístas, de pensar só em nós próprios e tentar investir mais nos outros e em pequenos gestos, para marcar a diferença, para fazer alguém feliz e para demonstrar os nossos sentimentos. Pelo menos tentar...

domingo, 18 de julho de 2010

Sofrer por antecipação

Um dos males que praticamente todos nós temos, é o facto de sofrermos por antecipação. Com muita pena minha, tenho que admitir que passo a vida a sofrer por antecipação... Até mesmo com coisas meramente insignificantes e que pouca importância têm. Por vezes, parece ser mais forte do que eu. Diz-se que sofremos por antecipação quando prevemos uma dor futura ou quando visualizamos um acontecimento futuro que nos irá trazer certa infelicidade. Ora, o problema está em pensarmos demasiado no depois, no amanhã, no futuro, no que virá... Acabando assim por não darmos a devida e merecida importância ao presente e ao agora. Ainda para mais, nunca sabemos o que o futuro nos reserva ao certo, para quê tanta ansiedade, preocupação e angústia? São tantas as vezes que sofremos em vão! E para quê? Quando sofremos por antecipação, sofremos duas vezes. Antes e depois. Muitas pessoas dizem que sofrer antecipadamente é masoquismo ou só para quem gosta de sofrer. Mas não. O grande problema reside em sabermos aceitar que estamos perante determinada situação e procurar solução para tal. É claro que sofrer antecipadamente não é bom, mas também é sinal que nos preocupamos. Se não nos preocupássemos o que seria de nós? Seríamos meros marinheiros à deriva no mar, sem rumo algum... Não teríamos qualquer sentido de responsabilidade para com os nossos compromissos, ou seja, seria uma calamidade total. Na verdade, todos os sentimentos na dose certa e no momento oportuno, são saudáveis e precisos para uma vida equilibrada. O problema sucede quando não sabemos controlar as nossas reacções. É importante sabermos nos conter, contar até dez baixinho e respirar fundo... Para que mais tarde não nos arrependamos das nossas acções passadas. É das poucas coisas que podemos fazer, visto que relativamente à dor não temos grande escolha. Sofremos por tudo, sofremos por nada. Sofremos porque, por vezes, não temos opção, mas também sofremos porque não queremos sofrer. Pode parecer confuso, mas é a verdade. É uma coisa que faz parte de nós, quer queiramos, quer não... Penso que temos que sofrer, para aprender a dar valor a todos os momentos bons e felizes que passamos. Se não houvesse dor, também não haveria felicidade, pois não daríamos valor nenhum a esta. É preciso haver de tudo um pouco, para que assim tenhamos discernimento do bom e do mau, do feio e do belo, do infeliz e do feliz, do correcto e do incorrecto… Enfim, nem tudo é um mar de rosas... Ou pensado melhor, se calhar até é, pois as rosas para além de terem a beleza, também têm espinhos. Talvez a vida seja como uma simples rosa: bela, mas com alguns espinhos. A nós, resta-nos viver aproveitando a vida ao máximo e sermos fortes para ultrapassarmos todos os espinhos que a vida tem...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Acreditar ou não...


Existem certos momentos na nossa vida que fazem com que deixemos de acreditar no amor. Há pessoas que esperam quase toda a vida para encontar o par dito certo. Todos nós, principalmente as mulheres, esperam e anseiam pelo príncipe encantado e perfeito, que vão idealizando ao longo da vida. Espera-se e desespera-se. Outras já pensaram que o tinham encontrado, mas por uma razão ou por outra, estavam enganadas e o dito príncipe, com o tempo, transformou-se num grande sapo. Durante toda a nossa vida vamos ter que engolir uns quantos sapos até encontrarmos o senhor certo. Mesmo assim, parece-me preferível ter que engolir uns quantos sapos antes de encontrar o senhor certo, do que encontrar o senhor certo em má altura e passar o resto da vida de charco em charco.
Hoje em dia, com tantos divórcios, com tantos relacionamentos que vemos acabados tão depressa, é normal que fiquemos a matutar sobre o assunto... Será que vale mesmo a pena nos entregarmos a outra pessoa? São muitas as questões que nos surgem, são muitos os medos e os receios que nos perseguem. Mas se passarmos a vida a questionar-nos sobre essas coisas e a vivermos com um medo constante, não fariamos nada. Ninguém arriscaria. É normal haver medo, mas como diz o velho ditado "Quem não arrisca, não petisca". É preciso arriscar, é preciso viver e nunca deixar de acreditar! Claro que há alturas que simplesmente não conseguimos acreditar, simplesmente perdemos a fé em tudo... Mas como em todas as tempestades, um dia tudo passa. Depois de um dia de chuva, virá um dia de sol. Nada como o tempo para nos mostrar que estavamos errados e nos trazer uma injecção de optimismo. Por isso, creio que vale a pena acreditar e amar. Quando uma pessoa se apaixona, entra em renovação. O lado mau de uma pessoa se apaixonar é saber que, mais tarde ou mais cedo, o estado de graça passa a um estado menos engraçado. É claro que não existe nenhuma receita mágica para que o estado de graça se mantenha. Mas manter o espírito aberto, o optimismo e o romantismo só ajudam. E depois, é só preciso usar a imaginação, é como fazer comida... Umas doses de sal e pimenta ali, umas doses de carinho, conversa e risota aqui. É preciso investir. O amor pode ser comparado a uma simples flor, e quem diz o amor diz a amizade. É preciso saber cuidar e alimentar a flor. Se não um dia pode murchar e desaparecer. Dá trabalho, mas também dá prazer. Se fosse fácil, não teria graça. E quem corre por gosto nunca se cansa, mesmo quando pensa que já não consegue correr mais, consegue sempre, basta querer... Afinal de contas, é a força de vontade que move montanhas. Se estas não se moverem, é porque não existe vontade e porque não querem. Mas aí, já é outra história...

Se eu fosse...


Se eu fosse um mês, seria Agosto
Se eu fosse um dia da semana, seria sábado
Se eu fosse uma direção, seria norte
Se eu fosse um móvel, seria uma cama
Se eu fosse um líquido, seria água
Se eu fosse um pecado, seria a preguiça ou o orgulho
Se eu fosse uma pedra, seria basalto
Se eu fosse uma fruta, seria maracujá
Se eu fosse uma flor, seria um gira-sol
Se eu fosse uma cor, seria cor-de-laranja ou amarelo
Se eu fosse um som, seria o barulho do mar
Se eu fosse um sentimento, seria o amor
Se eu fosse um lugar, seria uma praia deserta
Se eu fosse um gosto, seria chocolate
Se eu fosse um cheiro, seria a maresia
Se eu fosse um verbo, seria amar
Se eu fosse um objecto, seria um cobertor
Se eu fosse uma parte do corpo, seria um olho
Se eu fosse uma expressao facial, seria um olhar
Se eu fosse um número, seria o 12
Se eu fosse uma estação, seria a Primavera ou o Verão

Um lugar chamado aqui


Um dia deixo de dizer "Um dia"...

Hoje é o dia!