quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quem vê caras, não vê corações


Ontem, apercebi-me claramente, de como as aparências nos enganam e de como por de trás de uma simples pessoa, de um simples rosto, de um simples nome, pode estar uma grande história de vida... Daquelas que julgamos que não acontecem no nosso mundinho pequenino, daquelas que pensamos só acontecer nos filmes... É triste o facto de o ser humano dar um tremendo valor às aparências, mesmo sem se aperceber disso. Mal olhamos para uma pessoa, por raros segundos que sejam, criamos logo certas impressões e estereótipos acerca desta. Muitas das vezes, essas impressões são baseadas apenas em aparências e em pequenos espaços de convivência com uma pessoa. Na sua maioria, estes estereótipos estão meramente errados... O pior é que, estas primeiras impressões, são as mais difíceis de apagar. Mas é sempre bom "levar" de vez em quando, com histórias como a que ouvi ontem. Daquelas que nos impressionam de tal maneira, que nunca esquecemos... Daquelas que nos fazem abrir os olhos e ver a sorte que temos. Daquelas que nos deixam de queixo caído, por ver o que muitas pessoas sofrem. Daquelas que nos ensinam a dar mais valor às coisas. Realmente quem vê caras, não vê corações...

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