quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".
Fernando Pessoa

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Flip a coin

Quando tiverem que tomar uma decisão difícil e andarem em dúvida entre duas escolhas, experimentem atirar uma moeda ao ar. Não é porque a moeda vos vai dar a resposta (não importa que saia cara ou coroa), mas sim, porque naquele pequeno instante em que a moeda está no ar, de certeza que vos vais vir à cabeça aquilo que realmente querem. Já tinha descoberto isto há algum tempo e comigo funciona.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia do livro


"Livros não mudam o mundo,
quem muda o mundo são as pessoas.
Os livros só mudam as pessoas."

Mário Quintana

Música para os meus ouvidos


 
"How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you"

domingo, 21 de abril de 2013

E se hoje fosse o teu último dia?

É inacreditável como a vida pode ser tão fugaz. Nunca sabemos o dia de amanhã, nem tão pouco se ainda estaremos aqui. Ter noção disso pode ser extremamente assustador. Mas também podemos olhar para isso de uma forma positiva e pensar que, por isso mesmo, devemos fazer todos os nossos dias valerem a pena. Viver intensamente. Aproveitar cada momento. Sermos felizes. Fazer mais daquilo que nos dá prazer. Dizermos às pessoas que amamos o quanto gostamos delas. Fazer os outros felizes. Dar valor às coisas que realmente importam. Não deixar nada por dizer, nem nada por fazer. Porque a verdade, é que não levamos nada desta vida. Mas quando partimos, deixamos sempre um bocadinho de nós a cada pessoa que se cruzou no nosso caminho. E eu penso que o importante é deixar uma marca positiva neste mundo e boas lembranças na vida daqueles que nos conheceram, para que nos recordem sempre com um sorriso e para que pensem "Ainda bem que te conheci." Já pararam para pensar no que fariam e mudariam no dia de hoje, se soubessem que morreriam amanhã? 

...

"Quando tinha 17 anos, li uma frase que era algo como: “Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia você certamente estará certo.” Deixou uma impressão em mim, e desde então, nos últimos 33 anos, tenho olhado no espelho todas as manhãs e perguntava a mim mesmo: "Se hoje fosse o último dia da minha vida, queria fazer o que vou fazer hoje? E se a resposta fosse "Não" muitos dias seguidos, sabia que precisava mudar algo."

"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."

Steve Jobs

sábado, 20 de abril de 2013


Tempo ou da suposta falta dele

Esta frase é tão verdadeira: ''Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia. Quarta-feira vira sábado e um momento vira oportunidade.''

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pedras no caminho

"O distraído nela tropeçou…
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe “pedra” no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento."

 António Pereira

Durante a vida, todos nós vamos cair, ter dificuldades e problemas. Vão haver sempre buracos e pedras no caminho. Mas o que nos vai distinguir uns dos outros, é a maneira como lidamos com esses obstáculos. Há quem prefira desistir e ficar no fundo do poço e quem prefira levantar-se e contornar os obstáculos. Uma vez, li que a vida é 10% do que acontece connosco e 90% de como nós reagimos. Não podemos controlar tudo o que nos acontece, mas podemos escolher como reagir ao que nos acontece...


sábado, 13 de abril de 2013

I miss you and it kills me, home

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Life begins where fear ends

A vida começa onde termina a nossa zona de conforto. Muitas vezes, é difícil libertarmos-nos dessa zona, porque é ela que nos protege também. Ela pode-nos proteger, mas também nos pode prender. E a verdade é que se nunca tivermos a ousadia de nos desprender dessa teia, de deixar todos os nossos medos para trás e ganhar coragem, nunca vamos viver verdadeiramente nem aproveitar o que a vida tem de melhor. Quem vive aprisionado e com receios, nunca irá atingir a verdadeira felicidade. Nós precisamos de fazer exatamente aquilo que pensamos que não conseguimos. Precisamos de ser mais audazes para dizer as coisas que queremos dizer, fazer as coisas que gostaríamos e viver da maneira que sonhamos e idealizamos.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Lições de vida

Cada vez mais, vejo que são nos piores momentos que ficamos a conhecer o verdadeiro carácter de uma pessoa. São nos momentos difíceis, que vemos quem realmente nos ama e fica sempre ao nosso lado. São quando as coisas complicam, que muitas máscaras caem, que as pessoas realmente se revelam e que algumas se tornam, muitas vezes, numa grande desilusão para nós. Porque a verdade, é que, quando está tudo bem e as coisas correm às mil maravilhas, é fácil. Os momentos difíceis, são um grande teste para muitas pessoas e para muitas relações. É aí, que realmente somos postos à prova. Muito boa gente, simplesmente não sabe como lidar quando as coisas complicam e preferem fugir das coisas, em vez de encarar a situação e a ultrapassar. E com o tempo, aprendemos que as únicas pessoas que realmente precisamos na nossa vida, são aquelas que estão connosco para o bem e para o mal. Só quem fica ao nosso lado nos maus momentos, merece, sem sombra de dúvida, ficar para os melhores.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Good things should last forever

Hoje enviaram-me este vídeo de um anúncio da Vodafone que está absolutamente magnífico. Aqui está um exemplo de um anúncio perfeito e genial. Adorei.

A um ausente

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

Carlos Drummond de Andrade