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Coisas que me fazem feliz

Receber uma carta, sem estar a contar, de uma das pessoas mais importantes da minha vida. O dia parecia estar a correr mal, mas bastou receber aquela carta e lê-la para que ficasse com um enorme sorriso nos lábios e que o meu dia passasse de cinzento para colorido. Quando a comecei a ler, senti logo que tinha ali tudo o que eu precisava de ler naquele momento. Há pessoas mesmo especiais no mundo e são estas pequenas coisas que fazem toda a diferença para mim.

E como é bom ouvir a chuva lá fora

E já cheira a Outono

Eu adoro o Verão, mas chega uma altura em que o calor também já começa a fartar. Por isso, gosto de quando o Outono chega. É uma mudança de estação bonita e com muita cor. São as folhas a cair, as primeiras chuvas, o frio que começa a aparecer, as castanhas assadas nas ruas, as romãs, os capuccinos e os chás quentes que sabem melhor que nunca, os cobertores que voltam para nos aquecer, as botas e os casacos quentinhos que já começam a sair à rua... Confesso que já tinha saudades.

Coisas que me fazem feliz

Há quem diga que não devemos voltar aos sítios onde fomos felizes. Eu não concordo e acho que devemos sempre voltar. É bom voltar aos mesmo sítios em que noutros tempos foram especiais e nos quais fomos felizes. Mesmo que tudo tenha mudado as memórias nunca mudam. Sabe bem passar por esses sítios e recordar bons momentos que para sempre ficaram na nossa memória e que mesmo passado tanto tempo ainda nos trazem um sorriso no rosto ao relembrá-los. Lugares, ruas, rostos e paisagens que nos lembram momentos, amigos, amores, familiares e até mesmo pessoas que nunca mais voltamos a ver. Sítios que nos fazem sentir como se estivéssemos em casa. Recordar é sempre bom, mas melhor ainda é tentar reviver, se possível, esses momentos e sobretudo viver de maneira a criar novas lembranças e uma nova felicidade. Uma dia disseram-me que a melhor maneira de recordar o passado é tentar reviver os momentos em que outrora fomos felizes e não poderia concordar mais.

Carta (esboço)

"Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências da vida venha interferir no que temos para nos dizer. Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, até, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que poderia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação; mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser, como se uma troca de almas fosse possível neste mundo. Então, é natural que voltes atrás e me peças: «Vem comigo!», e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caem no vazio, como se nunca tivessem sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e, por trás disso, a certeza de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores do céu, do mar, da terra, e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul, de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros."

True

"É tão pouco o que me faz ficar. Mas é preciso tanto para partir."

"It was real wasn’t it? You and me. Such a long time ago we were just a couple of kids. But we really loved each other didn't we?" 

The Notebook

Feliz Dia dos Namorados

 O "Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso depois de perder. Uma história improvável para um dia feliz, contada com a linda cidade de Lisboa como pano de fundo. Vale a pena ver!

Sobre o Karma

O Karma é definido como o conjunto de acções do ser humano a que se atribuem consequências no seu destino, ou então, como um princípio de causalidade que afirma que qualquer acção (boa ou má) gera uma reacção ou consequência. Este termo, em física, é equivalente à seguinte lei: "Para toda a acção existe uma reacção de força equivalente em sentido contrário." Ou seja, para todas as nossas acções, devemos esperar uma reacção. Não sei se a maioria das pessoas acredita, ou não, no chamado Karma, ou se acham uma mera parvoíce. Para dizer a verdade, nunca tive uma opinião muito definida sobre este assunto, mas ultimamente tenho andado a reflectir e tenho chegado à conclusão que esta lei parece comprovar-se, e cada vez mais acredito nesta filosofia. O Karma é muitas vezes visto como uma coisa negativa, mas tanto pode ser algo bom, como algo mau. A vida tem me mostrado que o que fazemos hoje, quer seja bom, quer seja mau, amanhã ou um dia mais tarde recebemos de volta, mesmo que por vezes demore o seu tempo, acaba sempre por nos vir bater à porta. A vida encarrega-se sempre de ajustar contas e de nos pagar na mesma moeda. Penso que mais tarde ou mais cedo, cada um tem aquilo que realmente merece e não há escapatória nem maneira de fugir, pois o mundo não perdoa. E se isto realmente for assim, ainda bem, pois nada melhor que a própria vida para nos dar lições, nos fazer aprender com os erros e repensar nas nossas atitudes. Isto para tentar-mos nunca nos esquecermos que o que vai tem sempre um "v" de volta... Por isso, tenham sempre atenção com os ventos que semeiam, para mais tarde não colherem tempestades. Afinal já a outra dizia: "Karma is a bitch..."

"You can't live your life for other people. You've got to do what's right for you, even if it hurts some people you love." The Notebook