"Se não te imaginares a ficar velhinha ao lado de um velhinho que é a pessoa que amas e se isso não for uma imagem que te arrepia de felicidade da ponta dos pés à ponta dos cabelos, desiste de amar, porque, ficas a saber, quando não se percebe que envelhecer é fixe porque te oferece a possibilidade de poderes amar até ao fim dos teus dias a pessoa que amas, então se calhar não se ama nada.
Se ao leres estas palavras todas que te escrevi não te apetecer vir ter comigo atrás do pavilhão de ciências e dar-me o abraço mais apertado que algum dia apertaste, desisto de amar, porque, ficas a saber, decidi há muito, quando te vi entrar na aula de Psicologia pela primeira vez, que eras tu o amor, e se não houver tu, mais vale haver apenas eu. Afinal de contas, antes passar a minha vida a apenas sonhar que sou teu que passar a minha vida a apenas fingir que sou de outra.
Com amor infinito,
Pedro, do 10.º J (aquele que fica ao teu lado nas aulas de Português)"
Sem comentários:
Enviar um comentário